Os impactos sociais e econômicos da pandemia também afetaram a primeira infância. Muitas famílias enfrentaram dificuldades financeiras, insegurança alimentar e falta de acesso a direitos básicos, o que teve impacto direto na qualidade de vida das crianças e exacerbou as desigualdades já presentes na sociedade.
No campo da saúde, a pandemia expôs as crianças a riscos de contágio e, por conta do isolamento social, foi mais dificil manter a rotina de consultas médicas e vacinações, resultando em disparidades no cuidado infantil. Em relação à educação, o fechamento das escolas acarretou em desafios significativos para as crianças pequenas. A falta de recursos tecnológicos adequados e a ausência de suporte familiar ou comunitário dificultaram a continuidade do aprendizado, agravando ainda mais as desigualdades educacionais existentes.
O documento abaixo apresenta um resumo do estudo "Desigualdades e Impactos da COVID-19 à Primeira Infância", com análises que mostram os múltiplos efeitos da pandemia e escancaram desigualdades regionais, de cor/raça e de aspectos sociais e econômicos na atenção às gestantes, crianças de 0 a 6 anos e suas famílias.
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