Muito se fala sobre como o uso da tecnologia impacta no desenvolvimento de bebês e crianças. Os estudos científicos sobre o tema mostram que dispositivos eletrônicos, como tablets, smartphones e videogames, oferecem benefícios quando usados com responsabilidade, mas também trazem riscos para a saúde se oferecidos de maneira exagerada.
Um estudo robusto com mais de mil crianças, publicado em 2010 pelo Departamento de Saúde dos Estados Unidos, mostrou que meninos de zero a seis anos que passam mais de duas horas em uma mídia sedentária como a TV têm 1,7 mais chances de desenvolver obesidade infantil em comparação aos que não excedem esse tempo.
Assim, tanto os pais precisam limitar o uso em casa quanto os educadores que inserem a tecnologia na rotina em creches e berçários devem usá-la com responsabilidade. Para a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), as atividades a serem priorizadas são as que desenvolvem a inteligência da criança e estimulam sua plena capacidade.
Este manual de orientação, elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria em junho de 2019, reúne conhecimentos da literatura científica internacional sobre o tema. Voltado para equipes de pedagogos, professores e educadores, ele mostra como o uso correto da tecnologia participa de um desenvolvimento neuropsicomotor satisfatório na infância.
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