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  2. 30 anos do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)


O direito a ter direitos

Essa é a maior conquista do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069), sancionado no dia 13 de julho de 1990. Com mais de 260 artigos, o ECA concretizou um movimento nacional (e internacional) de valorização da infância – um processo iniciado há dois séculos e que, aos poucos, foi ganhando força, dando maior visibilidade para a necessidade do cuidado e da proteção integral à criança e ao adolescente. 

Ele representou um grande marco, incorporando avanços preconizados na Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU, de 1989, e, também, apontando caminhos para que o Artigo 227 da Constituição Federal, de 1988, fosse de fato colocado em prática – o que acontece por meio de políticas públicas e da promoção de programas que coloquem crianças e adolescentes no centro das discussões.

Se isso já se mostrava fundamental em 1990, neste momento em que o estatuto completa 30 anos, as disposições presentes no instrumento são ainda mais urgentes, em razão dos desafios sem precedentes trazidos pela pandemia do novo coronavírus, em especial para os mais vulneráveis. Agora, mais do que o direito a ter direitos, crianças e adolescentes precisam que seus direitos sejam garantidos e mantidos. Por isso, neste aniversário do ECA, fazemos reflexões sobre o futuro e reunimos informações sobre a construção da lei e sua representatividade.

Confira abaixo!







Evolução dos direitos da criança no Brasil e no mundo







 
Guia Primeira Infância em Pauta


Infância valorizada

Depois de uma evolução que começou há cerca de dois séculos, a visão moderna da infância é de que ela tem valor em si própria; que a criança é uma pessoa humana íntegra, completa como pessoa, ainda que incompleta em termos de seu crescimento e desenvolvimento. Não é simplesmente um estágio de preparação para a vida adulta, mas, sim, uma fase plena da vida, com direitos próprios, inalienáveis e prioritários. No Guia Primeira Infância em Pauta, iniciativa da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal que reúne dicas para comunicar a importância dos primeiros anos de vida, há mais informações e sugestões de ações que podem ser realizadas para que os direitos das crianças sejam assegurados - entre eles o de respeitar a individualidade das crianças e valorizar a diversidade das infâncias brasileiras.

Acesse o guia
Congresso digital 30 anos do ECA


Congresso digital

Com o intuito de debater as dificuldades e os novos desafios que envolvem a efetiva implementação do ECA, o Conselho Nacional de Justiça promove nos dias 13 e 14 de julho, a partir das 9h, o Congresso digital 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente: os novos desafios para a família, a sociedade e o Estado. Realizado em parceria com os ministérios da Justiça e Segurança Pública; da Cidadania; da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; a Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância, RNPI, Unicef Brasil e uma série de organizações que atuam em prol da infância, o evento online conta com cinco mesas e 12 painéis temáticos - entre eles um dedicado ao acompanhamento da implementação da Convenção sobre os Direitos da Criança no Brasil. Veja a programação completa e acompanhe a transmissão ao vivo.

Assista


Direitos das crianças

Em pílula do documentário O Começo da Vida, especialistas ressaltam que é de extrema importância que os direitos das crianças sejam assegurados integralmente. A pobreza nega às crianças muitos de seus direitos básicos e, em uma sociedade em que a desigualdade só cresce, isso é de fato preocupante. Assista!



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