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  3. Parceria Universidade de Nebraska e Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal


Sobre a parceria


Após uma oficina realizada em São Paulo, em 2016, a Universidade de Nebraska–Lincoln (UNL) e a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal lançaram uma parceria global para tratar de desafios críticos para a primeira infância, por meio de uma colaboração em pesquisa interdisciplinar.

A iniciativa estabeleceu dois projetos-piloto de impacto, conduzidos em conjunto nos Estados Unidos e no Brasil, que operam em áreas prioritárias de pesquisa com implicações importantes para a saúde, o bem-estar e o desenvolvimento das crianças — e, em última análise, seu sucesso futuro. O trabalho piloto criou espaço para atividades adicionais de colaboração em pesquisa e inovação.

A parceria internacional permitiu que as equipes obtivessem uma compreensão mais rica das semelhanças e contrastes entre as diferentes configurações geográficas e descobrissem os principais aspectos que não seriam possíveis sem a colaboração intercultural.




PESQUISA


A parceria promove a colaboração em pesquisa para abordar as seguintes áreas prioritárias:
  • Promoção da aprendizagem na primeira infância
  • Compreensão da ecologia do desenvolvimento
  • Avaliação da qualidade do programa
  • Promoção do desenvolvimento profissional
  • Criação de uma ferramenta padronizada para identificar atrasos no desenvolvimento
  • Promoção da parentalidade positiva no cuidado
  • O uso de substâncias entre adolescentes
  • Envolvimento das comunidades vulneráveis no desenvolvimento familiar e infantil

IMPACTOS


A parceria permite que pesquisadores compartilhem ideias, perspectivas e experiência para codesenvolver soluções significativas baseadas em evidências que impactam vidas em ambos os países.

A pesquisa visa melhorar a prática na vida real em todo o mundo para beneficiar:
  • Crianças, jovens e suas famílias
  • Cuidadores de crianças pequenas
  • Profissionais da educação e pesquisadores
  • Profissionais de saúde
  • Estudantes universitários se preparando para trabalhar na área de educação




Projetos


A Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e a UNL coapoiaram dois projetos piloto de impacto: um focado no apoio às famílias com crianças afetadas pelo vírus Zika; e outro para melhorar o ensino e a aprendizagem de ciências na pré-escola. Embora a primeira fase desses projetos tenha terminado em 2019, os pesquisadores de ambos os países continuam a trabalhar juntos para transformar o trabalho descritivo em prática da vida real.
 

1. Compreendendo as necessidades dos cuidadores afetados pelo Zika


Na esteira dos surtos de Zika entre 2015-2016 no Brasil, os pais de crianças nascidas com a síndrome congênita causada pelo vírus Zika enfrentaram muitos desafios que os tornaram vulneráveis a impactos adversos na saúde mental. Cuidar de uma criança com necessidades médicas e de desenvolvimento tão significativas, muitas vezes com pouco apoio, pode levar a altos níveis de ansiedade e depressão e interferir na capacidade de oferecer cuidados ideais.

Pesquisadores de Nebraska e do Brasil decidiram compreender as experiências psicológicas de cuidadores afetados pelo Zika, em um esforço para desenvolver um programa de intervenção precoce a fim de melhorar o bem-estar do cuidador e sua capacidade de apoiar a saúde e o desenvolvimento de longo prazo de seus filhos.

Pesquisadores principais:
Veja o folheto do projeto
 




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2. Melhorando o ensino de ciências na pré-escola


Uma maneira poderosa de melhorar o aprendizado das crianças é participar de conversas científicas. No entanto, muitos professores de pré-escola relutam em falar sobre ciências com seus alunos jovens. Pesquisadores de Nebraska e do Brasil lançaram o Preschool Science Talk in Action and Reflection - PreSTAR (Conversas Científicas na Ação e Reflexão Pré-Escolar, em tradução livre), que usa estratégias de desenvolvimento profissional para promover a prática reflexiva no ensino e aprendizagem de ciências.

O estudo teve o objetivo de compreender melhor a aprendizagem e o ensino de ciências na pré-escola e, especificamente, como os profissionais da primeira infância podem refletir intencionalmente sobre suas próprias práticas para melhorar a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças nessa etapa escolar.

Pesquisadores principais:
Veja o folheto do projeto




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